Soneto de alegria

Author: Edwin lucas /




Meu amor por ti é o frescor da garoa fria
É gozo no dia nublado, encanto de fantasia.
É um beijo infinito e doce na face da vida
É o amor meu amor! Tudo que quero dar-te.

É felicidade contigo minha amada, mesmo a ponto de chorar
E poder dizer eu te amo somente no olhar
Ou num gesto infinito de ternura
O encanto de duas almas puras.

Meu amor é entrega gratuita para o teu ser
É a alegria de poder fazer o teu querer
E o meu querer é somente te amar.

Quero abraçar e tocar os labios teus
Com o ardor dos lábios meus e te te amando sempre
Para sempre, até a ultima fagulha do meu coração ardente.


Edwin Lucas

Eva

Author: Edwin lucas /





sinto que em mim arde um verso que há de me queimar,
Como um vulcão adormecido quase a explodir para te amar,
Sinto os vapores do meu coração, sangue e lava fervem,
Sinto uma rima escapar de meus lábios, palavras que não perecem.

Sinto-me preparado para ser teu para sempre...

- Para sempre teu Orfeu.

Sinto-me como Fenix renovada e ardente.

- Adeus passado triste, rosa que já morreu.

Sinto tua boca me chamar, teu sorriso é um Sol a despontar,
Sinto meu coração vivo, meu mundo inteiro quer te amar.

Sinto verão dentro de mim expulsando o antigo inverno,
Sinto paixão, quero o teu amor, o pavio de fogo eterno.
Quero ser teu Adão e você minha Eva, a vida em meu coração,
Quero que sejas terno amor, a obra prima da Criação.


Edwin Lucas

Presa

Author: Edwin lucas /





Corro corro, pressa pressa, coração bate dum dum dum...
Corro corro, tropeço, levanto...
Corro corro, grito grito, louco louco...
Corro corro, pressa pressa, tropeço, levanto, grito, louco...

Corro corro, coração bate dum dum dum...
Corro corro, encurralado, encurralado, paro, pare...
Rosno rosno, coração bate dum dum dum, dum dum dum...
Rosno rosno, incho incho, medo, medo, medo...

Corro, presa, dum dum, grito, louco, incho, ataco, ferido e morro...
Dum dum dum, dum dum, dum dum, dum, dum, dum...
Pressa me mate, sono sono, amiloleço, fraco, sono...
Sono, sono, negro , negro, expiro, adeus...

Camaleão

Author: Edwin lucas /





Tão antes eu era menino, inocente e inseguro,


Tão presente agora sou quase um homem, sagaz e maduro,


Tão amoroso quanto raivoso, anjo-animal, amor perigoso,


Tão diferente quanto a todos igual, fogo e agua agua e fogo.




Percorro o caminho da vida hora caminhando, hora correndo,


As veses paro arfando quase morrendo.


Se sou tolo posso ser sábio, ou um sábio tolo,


Mas não antes mudando minha imagem, todos os dias morro.




Sou agua, em tudo me formo e de nada tenho forma,


Posso ser visivel ou invisivel, posso saber sem que algo seja me dito,


No ar ou na terra te encontro e te convido.




Posso devorar ou me deixar ser devorado,


Sou o amor que tua ância mata sem ser convidado,


Sou a areia que escorre de tua mão, apenas mais um com alma de camaleão.






Edwin Lucas