Meu tédio

Author: Edwin lucas /



Parado, o tempo para mesmo em movimento,
Pior, se arrasta com determinação de lesma
Na praça poucos se mexem agradecendo a tranquilidade,
Atrás do balcão todos mortos por tédio que os invadem

Nem o amante ama sua musa, apenas o tédio
Queima e corroem com sinistras chamas
É o ocio improdutivo, inutil e inerte, é um desejo
Pálido, fogo que não aquece


Edwin Lucas

2 comentários:

Janaina Cruz disse...

Nada mais apático que o tédio a morder os ossos dos viventes, porém, nunca li na vida, uma descrição tão linda do tédio como a tua... Meus aplausos!!!

Bruna Morgan disse...

me definiu o-o

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