A nevoa

Author: Edwin lucas /







Que ironia, justo hoje vem visitar-me quando ontem morria de desalento...
Afasta-te de mim manto maldito, não quero teu consolo de sereno,
Mas como seria se hoje fizesse sol? Não seria mais melancólico
Que estar no abraço frio e fúnebre dessa manhã de descontento?

Cruel, queres arrancar de mim as lágrimas que não chorem ontem
Pensas que me engana? Maldita! És carrasco que me esgana,
Um fantasma que se alimenta de corações perdidos e estraçalhados,
Engana-te se me entregarei em tuas mão pálidas, contente-se com meus estilhaços.

Do meu sangue não te darei uma gota, de mim não terás vida alguma,
Nem a morte de desventura, nem choro ou culpa.
Mas se tanto queres próxima de mim ficar,apenas tua compania aceito.

A solidão é a única que não zomba do poeta na morte de seu leito,
Pelo contrario, é conselheiro que entende bem o devaneio,
Mas no fim até o amor se vinga com outros amores, abraço por abraço, beijo por beijo.



Edwin Lucas

2 comentários:

Maysa Santos disse...

"A solidão é a única que não zomba do poeta na morte de seu leito"
Concordo com vc poeta!
"Mas no fim até o amor se vinga com outros amores, abraço por abraço, beijo por beijo."
Outra verdade, não há quem não pague seja por doar ou não doar o Amor...

Edwin lucas disse...

huhuhuh fnalmente um comentario seu ^^ brigadu ^^

Postar um comentário