Eu olho pela janela de vidro como um peixe num aquario,
Pessoas passam alegres e tristes, ocupadas e folgadas,
E outros que apenas vagam sem rumo.
Sinto que perdi algo que não sinto falta(ou finjo não sentir?)
Todo o dia olho para a janela, fria e transparente, indiferente,
Vejo carros, bicicletas e animais (mas não você)
E nunca sem que algo mude e mesmo assim o dia nunca é o mesmo.
Mesmo que o tempo passe e pareça apagar minhas lembranças,
Há inda sempre algo que me lembre de você.
Eu ainda sou o mesmo louco apaixonado apenas com uma ilusão diferente
E sem dor, apenas mais um com tristesa indiferente, com coração sem amor.
Edwin Lucas
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