Que estranha foi a sensação de te abraçar naquela noite,
Mal podia pensar em estar com meus lábios colados em tua
Boca, tantos foram minhas lutas para não te desejar
E muito menos ainda teus lábios tocar.
Mas então me vejo derrotado pelos sentidos e traído pelo
Desejo que me abriga a ti prostrar-me.
Pensei que era um sonho, engano de meus olhos ou falha
Da minha pele, pois me sinto em êxtase pelo teu cheiro doce.
- que deixa minha alma inerte.
E agora minha ninfa, quero cantar da tua pele, a beleza
A beleza da tua face, o frescor do teu riso a melodia de tuas
Palavras e o cheiro de teus cabelos para te chamar de amada.
Quero cantar esses meus versos em sussurros ao teu ouvido
E prendendo-me ao calor da tua pele.
Ah! Eu tenho fome de teus beijos, eu mordo-os com
Suavidade de uma pena e com o ardor de um fogaréu
Consumindo lenha.
E beijo teus lábios, doces como uva madura, que são tão
Macios quanto seda ou pelúcia. Que louco devaneio,
Tão louco que me assusta...
São esses meus beijos famintos a luz da lua.
Edwin Lucas
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